sábado, 3 de agosto de 2013

Unidade contra cortes no orçamento: Governo deixa de investir R$150 bilhões no setor público

Nos últimos três anos o governo Dilma deixou de investir pelo menos R$150 bilhões em melhorias no setor público. A verba faz parte da série de cortes no orçamento promovidos por uma política econômica que segue priorizando empresários, banqueiros e as mesmas minorias privilegiadas por governos anteriores. Só na primeira metade desse ano, R$38 bilhões foram alvo de contingenciamento, restrições concentradas essencialmente em rubricas de custeio e investimento em pessoal.

A CHAPA 2 “RENOVAR PRA LUTAR” acredita que esta política precisa ser duramente combatida. Esses constantes cortes orçamentários feitos para assegurar ganhos cada vez maiores para uma minoria são a causa central para que o serviço público siga sucateado. Se em pouco avançamos nas negociações que buscam gratificação de qualificação, equiparação das tabelas com a Lei 12.277/10, reestruturação das carreiras, mais concursos, fim das terceirizações, e tantas outras questões urgentes, é também porque o governo incorporou a plataforma tucana e abandonou o projeto que o levou a vitória nas últimas eleições.

Um dos mais importantes compromissos da CHAPA 2 “RENOVAR PRA LUTAR” é preparar a categoria para enfrentar o desafio que é a política econômica equivocada do governo Dilma e qualquer outro que seja 
o governo a defender essa política contraria aos servidores, aos serviços públicos e a população que deles depende.

Dinheiro para serviço público! Não para os banqueiros

O governo anunciou que vai cortar R$ 10 bilhões no orçamento. O motivo é manter em dia o pagamento de juros para os bancos. Isto é o que a mídia chama de “superávit primário”. De onde Dilma vai tirar par dar aos banqueiros? Do serviço público! A nomeação de novos concursados na maioria dos ministérios será adiada. 

A mídia vive falando que os servidores públicos gastam o dinheiro que o povo paga em impostos. Isto é mentira. O gasto com servidores públicos em 2012 foi de R$185 bilhões. O gasto com dívida pública foi de cerca de um trilhão de reais. Um pequeno grupo de banqueiros que não faz nada pela população leva cinco vezes mais dinheiro do governo do que os servidores.

A dívida pública nunca passou por uma auditoria, boa parte dela não é legítima e os juros são abusivos. Por isto uma das principais bandeiras da próxima gestão do Sindsep-DF é a suspensão imediata do superávit primário e a auditoria da dívida pública. Só assim o serviço público poderá ser valorizado.

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